Humans of Maceió
"Ninguém pede tira-gosto do meu produto", diz Galego do Veneno
“Atenção! Só atendo quem estiver na fila”, berra o Galego do Veneno munido de um microfone. O grito é apenas uma brincadeira: não existe fila, mas existe muito humor por parte deste alagoano que comercializa veneno no Centro de Maceió.
Saiu de Anadia após vender um cavalo de raça. Juntou dinheiro e veio para a capital. Montou uma loja de carvão, mas não deu certo. Foi no veneno que encontrou seu sustento. “Aqui não vem ninguém pedindo tira-gosto”, diz aos risos.
“Mas se pedirem, eu não dou. A vida é linda”. Pai de nove filhos, Galego fala com orgulho de sua prole: tudo criado. Tem jornalista, tem professor, tão tudo melhor que eu”. Galego do Veneno, vendedor.
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